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Quanto custa a volta às aulas? Pesquisa revela principais gastos

Por: Leticia Jordão
11 Feb 2025
11 min leitura

O começo do ano sempre vem acompanhado de novos desafios financeiros, e a volta às aulas é um dos momentos que mais impactam o orçamento das famílias brasileiras.

Os custos com mensalidades, material escolar e transporte podem pesar bastante, exigindo planejamento e estratégias para evitar dívidas.

Mas a dúvida ainda fica: afinal, quanto custa a volta às aulas? A seguir, vamos analisar os principais custos e compartilhar dicas valiosas para ajudar você a se organizar financeiramente. Continue lendo!

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Quanto as famílias gastam com educação mensalmente?

Você já se perguntou quanto as famílias brasileiras gastam com educação a cada mês? De acordo com a pesquisa Datatudo, feita no blog meutudo, 37% dos entrevistados investem até R$ 250,00 mensais na educação.

Por outro lado, apenas 10% destinam mais de R$ 3.000,00 por mês para esse fim.

Esses números mostram que uma parcela pequena dos brasileiros consegue investir valores mais altos na sua educação.

A faixa etária e a renda dos entrevistados

A idade e a renda das famílias influenciam diretamente no orçamento dedicado à educação. 

Segundo a pesquisa Datatudo, a maioria dos entrevistados tem entre 25 e 34 anos (20%), ou seja, são pessoas em uma fase da vida onde estão fazendo uma faculdade ou custeando despesas escolares dos filhos.

Além disso, 41% dos participantes possuem renda familiar mensal inferior a R$ 2.000,00, o que limita o quanto podem investir na educação própria ou dos filhos.

Por outro lado, apenas 5% afirmaram ganhar acima de R$ 10.000,00 por mês, um grupo mais privilegiado financeiramente.

Com essa realidade, muitas famílias precisam buscar estratégias para equilibrar as despesas educacionais com outras contas do dia a dia.

Como os brasileiros pagam os custos da educação?

De acordo com nossa pesquisa, 57% dos entrevistados preferem pagar as despesas escolares à vista, aproveitando descontos oferecidos pelas instituições de ensino ou estabelecimentos comerciais.

Por outro lado, 20% utilizam o cartão de crédito para parcelar os gastos, o que facilita o pagamento ao longo do tempo.

Além dessas formas, outras opções de crédito também são utilizadas, como o pix parcelado e até empréstimos pessoais.

Gastos com educação privada x pública também pesam

Além da forma de pagamento, outro fator que impacta bastante o orçamento das famílias é a escolha entre escola pública ou privada.

Enquanto a rede pública oferece ensino gratuito, muitos responsáveis ainda precisam arcar com despesas como transporte, alimentação e material escolar.

Já na educação privada, os custos são ainda maiores, com mensalidades que podem subir todos os anos. No entanto, muitas famílias fazem esse investimento buscando uma melhor qualidade de ensino.

Mas será que os gastos são tão diferentes assim? A seguir, vamos conhecer os principais custos e desafios enfrentados em cada modalidade.

Reajustes de mensalidade e o impacto no orçamento

Todo começo de ano, muitas famílias se deparam com um aumento na mensalidade escolar, o que pode comprometer o orçamento.

De acordo com a pesquisa Datatudo, 68% dos entrevistados afirmaram que suas mensalidades foram reajustadas.

Para quase metade dessas pessoas (47%), esse aumento será um peso significativo nas finanças.

Os reajustes ocorrem por diversos motivos, como:

No entanto, para muitas famílias, qualquer acréscimo nas despesas exige um planejamento financeiro extra para evitar dívidas.

Os desafios financeiros da rede privada

Além das mensalidades, as famílias que optam pela educação privada enfrentam diversos desafios financeiros.

De acordo com a pesquisa, 48% dos entrevistados apontam os materiais escolares como um dos principais gastos adicionais.

Além disso, despesas com transporte e atividades extracurriculares representam 18% cada. Esses custos incluem desde combustível ou passe escolar até investimentos em cursos de idiomas, esportes ou música.

Os principais gastos na rede pública

Embora a educação pública no Brasil seja gratuita, as famílias ainda enfrentam algumas despesas para garantir a qualidade do aprendizado dos filhos.

De acordo com a pesquisa, o principal gasto é com transporte escolar, representando 35% das despesas. Além disso, 23% dos gastos são destinados a materiais escolares, como cadernos, mochilas e lápis.

A alimentação também pesa no orçamento, correspondendo a 22% das despesas. Portanto, mesmo sem a cobrança de mensalidades, esses custos adicionais podem impactar consideravelmente o orçamento familiar.

Gastos de início de ano podem comprometer orçamento escolar

O começo do ano costuma ser um período de grandes desafios financeiros para as famílias, e os gastos com educação podem comprometer ainda mais o orçamento.

Além das mensalidades, que sofrem reajustes anuais, há uma série de outras despesas essenciais, como pagamento de impostos (IPTU e IPVA), renovação de assinaturas ou seguros, férias e viagens, entre outros.

Além disso, no começo do ano muitas famílias continuam lidando com despesas feitas nas festas e presente de natal e ano novo ou viagens realizadas nesse período, o que encurta ainda mais o orçamento para as despesas de janeiro e fevereiro.

Estratégias para economizar na compra de material escolar

Depois de tantas despesas no início do ano, economizar na compra de material escolar se torna essencial para muitas famílias. Os preços podem variar bastante, e sem um bom planejamento, os gastos podem sair do controle.  

Além disso, muitas escolas pedem itens que nem sempre são utilizados, tornando ainda mais importante analisar a lista com atenção e comprar com planejamento.

Pesquisar preços, reutilizar materiais do ano anterior e aproveitar promoções são algumas formas de reduzir os custos sem comprometer a qualidade dos estudos.  

A influência do preço na escolha de compra

Na hora de comprar material escolar, o preço é um dos principais fatores que influenciam a decisão das famílias. Com tantos gastos no início do ano, buscar formas de economizar se torna essencial.  

Segundo a pesquisa da meutudo, 17% dos consumidores são influenciados por promoções ao escolher onde e como comprar. Isso mostra que muitas famílias esperam o momento certo para garantir descontos e reduzir os custos da lista escolar. 

Leia mais: Como aproveitar as promoções da Black Friday? Melhores ofertas 

Além disso, comparar preços entre diferentes lojas, optar por marcas mais acessíveis e reutilizar materiais do ano anterior são estratégias que ajudam a aliviar o impacto no orçamento.

Como os consumidores economizam nas compras escolares?

Economizar nas compras escolares é uma preocupação comum para muitas famílias, especialmente no início do ano letivo.

Uma estratégia eficaz é a compra coletiva onde pais de alunos da mesma turma se unem para adquirir materiais em grande quantidade, o que possibilita negociar melhores preços, especialmente em lojas de atacado.

Essa prática pode resultar em economias significativas, chegando a até 20% de desconto em comparação com compras individuais.

Além disso, 73% dos consumidores costumam pesquisar preços antes de realizar a compra.

Hoje em dia, com as diversas ferramentas online, comparar os preços e comprar pela melhor opção tornou-se mais fácil. Para isso, muitas famílias podem usar a nossa ferramenta do Meu comparativo.

Criada aqui na meutudo, ela permite verificar os valores de diversos itens escolares, como tablets e notebooks, e ainda escolher as melhores opções de crédito para efetuar a compra.

Além de comparar o preço, aproveitar promoções e descontos também é uma prática comum: 49% dos consumidores consideram que comprar com promoções é a melhor estratégia para economizar nos gastos escolares.

Ficar atento às ofertas sazonais e antecipar as compras podem resultar em economias consideráveis.

Formas de pagamento que ajudam com os gastos dos estudos

Para lidar com os gastos educacionais, as famílias adotam diferentes formas de pagamento. 

Segundo nossa pesquisa, 57% dos entrevistados preferem pagar as despesas escolares à vista, aproveitando possíveis descontos oferecidos pelas instituições.

Por outro lado, 20% utilizam o cartão de crédito, o que permite parcelar os custos e distribuir o impacto financeiro ao longo dos meses.

Além disso, 23% recorrem a outras formas de crédito, como empréstimos ou financiamentos específicos para educação.

Confira: Auxílio Estudantil do Governo: o que é e como conseguir

Cada método possui vantagens e desvantagens; portanto, é importante que cada família avalie sua situação financeira e escolha a opção que melhor se adapta às suas necessidades.

A importância do 13º salário nos gastos escolares

O 13º salário é um recurso valioso para auxiliar nas despesas escolares, especialmente no início do ano letivo. Segundo a pesquisa, 39% das famílias utilizam essa gratificação para cobrir gastos com matrículas, materiais e uniformes. 

No entanto, 36% dos entrevistados realizam essas compras conforme a necessidade, sem um planejamento prévio, o que pode levar a gastos excessivos ou endividamento. Além disso, apenas 25% possuem uma reserva financeira destinada a essas despesas.

Portanto, é fundamental que as famílias planejem o uso do 13º salário de forma estratégica, priorizando os gastos escolares e evitando compras impulsivas.

O uso do crédito para arcar com as despesas de volta às aulas

Além do décimo terceiro salário, muitas famílias recorrem a diferentes modalidades de crédito para arcar com as despesas escolares. 

Segundo a pesquisa da meutudo, 25% dos entrevistados preferem utilizar o Empréstimo consignado ou o Pix parcelado para arcar com as despesas de volta às aulas.  

O Empréstimo consignado é uma modalidade de crédito na qual as parcelas são descontadas diretamente do salário, aposentadoria ou pensão do solicitante.

Devido a essa garantia de pagamento, as taxas de juros são mais baixas em comparação com outros tipos de empréstimo, além de ser possível pagar em mais tempo.

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Outra alternativa é o empréstimo pessoal, utilizado por 24% dos entrevistados. Embora seja de fácil acesso, é importante ter cautela, pois as taxas de juros tendem a ser mais elevadas. Sem um planejamento adequado, essa opção pode levar ao endividamento.

Uma opção mais vantajosa seria contratar o Empréstimo FGTS, utilizado por 11% dos entrevistados. Essa modalidade permite antecipar as parcelas futuras do Saque-Aniversário do FGTS.

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Leticia Jordão Leticia Jordão

Leticia é formada em Marketing e trabalha como redatora desde 2018. Adora consumir conteúdos sobre educação financeira e escreve na meutudo para descomplicar a vida das pessoas que buscam crédito. No seu tempo livre gosta de ir à praia, visitar cafés bonitos e inventar moda com crochê e tricô.

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