Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrentam dificuldades devido a falhas constantes nos sistemas tecnológicos do órgão.
Dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) revelam que, entre agosto de 2023 e dezembro de 2024, os sistemas do INSS ficaram fora do ar por mais de 1.466 horas — o equivalente a dois meses de interrupção nos serviços.
Apesar das queixas de servidores e segurados, a Dataprev, responsável pela infraestrutura tecnológica da Previdência Social, alega que as falhas são “naturais” e não comprometem o funcionamento do INSS.
No entanto, a fila de espera para concessão de benefícios já ultrapassa 1,9 milhão de pedidos, segundo informações oficiais. Confira todos os detalhes sobre as falhas a seguir.
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O que você vai ler neste artigo:
A instabilidade dos sistemas do INSS tem dificultado a análise e concessão de benefícios, impactando diretamente milhares de brasileiros que dependem do órgão para aposentadorias, auxílios e pensões.
Os servidores do INSS relatam que a intermitência nos sistemas é um dos principais fatores para o crescimento da fila, que já atinge milhões de segurados.
No entanto, a Dataprev argumenta que os problemas fazem parte da modernização tecnológica em curso.
Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev, minimizou os impactos das falhas e afirmou que a soma das horas de indisponibilidade dos sistemas não reflete a realidade operacional da empresa.
Segundo ele, a empresa mantém um nível de funcionamento de 98%, conforme previsto em contrato.
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“Se a gente tortura os números, eles confessam qualquer coisa. São mais de 400 sistemas diferentes, com níveis distintos de criticidade”, afirmou Assumpção.
Ele também destacou que a renovação dos sistemas do INSS torna inevitáveis alguns períodos de instabilidade.
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Para os trabalhadores do INSS, a justificativa da Dataprev não reflete a realidade enfrentada no dia a dia.
Muitos servidores relatam dificuldades para acessar sistemas essenciais, o que atrasa análises de processos e prejudica segurados que aguardam respostas.
Entre os sistemas afetados estão:
Um dos exemplos mais recentes de problemas nos sistemas ocorreu em fevereiro, quando um erro técnico gerado pelo esgotamento da capacidade de registro operacional causou lentidão nas ferramentas utilizadas pelos servidores da Previdência Social.
Segundo Assumpção, a falha demorou um dia e meio para ser identificada, impactando a rotina de atendimento e a análise de benefícios do INSS.
Apesar disso, ele garantiu que os sistemas não pararam completamente, apenas apresentaram desempenho reduzido.
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Além dos problemas técnicos, a Dataprev e o Ministério da Previdência travam uma disputa sobre a divulgação de dados da fila do INSS.
A Pasta tem sido criticada por atrasar a publicação de informações sobre os pedidos de benefícios e atribuiu o problema a inconsistências nos dados fornecidos pela Dataprev.
Especialistas apontam que isso pode indicar um “apagão de dados” na Previdência Social.
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Assumpção, no entanto, nega que haja um apagão e argumenta que as mudanças foram feitas a pedido do próprio INSS.
Segundo ele, o novo formato de apresentação de dados não atendeu às necessidades do Ministério, gerando atrasos.
“Poderíamos ter conduzido melhor, mas não é um problema de comunicação. Avaliou-se mal o impacto das mudanças em um outro consumidor dos mesmos dados”, afirmou.
Em meio às dificuldades operacionais, a Dataprev também esteve envolvida em outra polêmica no final de 2024. Um erro nos sistemas resultou na emissão de laudos médicos com a inscrição “blá blá blá” no campo destinado à justificativa dos peritos.
Na época, o Ministério da Previdência precisou intervir para esclarecer que o problema foi causado por um erro técnico da Dataprev.
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Segundo Assumpção, a falha ocorreu porque um campo de testes foi acidentalmente acessado e teve um preenchimento inapropriado, sem a devida correção antes da emissão dos laudos.
Com falhas constantes nos sistemas e uma fila de espera que só cresce, os segurados do INSS ficam no prejuízo, sem previsão clara para a concessão de benefícios.
A modernização tecnológica é necessária, mas os problemas operacionais colocam em xeque a eficiência do processo.
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Enquanto isso, milhões de brasileiros seguem aguardando respostas para seus pedidos, sem uma solução definitiva para os transtornos.
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Os sistemas do INSS passaram por falhas técnicas devido a problemas operacionais na Dataprev, empresa responsável pela tecnologia da Previdência. Essas falhas somaram mais de 1.466 horas de interrupção entre 2023 e 2024.
As falhas dificultam a análise e concessão de benefícios, aumentando a fila de espera, que já ultrapassa 1,9 milhão de pedidos.
A empresa reconhece os problemas, mas os trata como “naturais” dentro do processo de modernização dos sistemas. Segundo o presidente da Dataprev, a empresa mantém 98% de taxa de funcionamento, conforme previsto em contrato.
Sim. Em fevereiro de 2025, um erro técnico causou lentidão nos sistemas do INSS por mais de um dia, dificultando a rotina de trabalho dos servidores.
Um problema no sistema fez com que laudos médicos do INSS fossem emitidos com a frase “blá blá blá” no campo de justificativa dos peritos. O erro gerou indignação, e o Ministério da Previdência precisou esclarecer que foi uma falha da Dataprev.
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