Para ter acesso a alguns benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), os segurados devem cumprir o período de carência.
A carência nada mais é que um tempo mínimo de contribuições que o segurado deve ter para que, ele ou seu dependente, possa usufruir de algum tipo de benefício.
Com este artigo você poderá entender se a pensão por morte exige carência e quais são os requisitos que devem ser cumpridos para a sua concessão. Continue a leitura!
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O que você vai ler neste artigo:
A carência no INSS exige que o segurado tenha um período mínimo de contribuições para que ele ou seu dependente possa ter direito aos benefícios do INSS.
É o mesmo requisito que você provavelmente já deve ter visto em planos de saúde, onde as instituições exigem um determinado período para que certos procedimentos possam ser feitos.
Saiba também: Quem contribuiu por 5 anos tem direito a aposentadoria?
Esse pré-requisito é exigido para liberação de alguns benefícios, como, por exemplo, a aposentadoria.
Já outros benefícios não exigem o período de carência para ser liberado ao segurado ou ao seu dependente.
Não, o benefício pensão por morte não exige carência como pré-requisito para ser concedido, conforme a Lei 8.213/91. Logo, independente do tempo de contribuição, os dependentes podem pensão por morte após o falecimento do segurado.
Importante: O tempo de contribuição define apenas o tempo que a pensão por morte será paga.
Porém, a Lei 13.135/2015 trouxe um novo requisito para que a pensão por morte seja concedida ao cônjuge/companheiro do segurado falecido.
“Lei 8213/91, Art. 77, § 2º, V, b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado (…)”
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Ou seja, caso o segurado tenha feito menos de 18 contribuições mensais ou o casamento/união estável tenha menos de 2 anos, o cônjuge/companheiro receberá apenas 4 meses de benefício.
Para ter direito à pensão por morte é necessário cumprir requisitos como:
Saiba mais: Pensão por morte rural
A morte presumida é autorizada pela Justiça quando a pessoa que estava em perigo de vida desaparece por um período de tempo ou quando a pessoa desaparece em campanha militar, não sendo encontrada em até dois anos após o término da guerra.
A qualidade de segurado é fundamental para a concessão da pensão por morte. São considerados segurados aqueles que contribuíram para a Previdência Social ou estão enquadrados em alguma situação específica.
Por exemplo, o desempregado que ainda está dentro do período de graça após a última contribuição.
Ter essa qualidade assegura o direito à pensão por morte aos dependentes do segurado falecido.
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Em algumas situações, o dependente pode perder o direito à pensão por morte como forma de punição se tiver cometido algum dos seguintes atos:
A duração da pensão por morte vai ser de acordo com o tipo de dependente, assim como a idade do dependente na data de falecimento do segurado.
Também é levado em consideração as contribuições ao INSS que o segurado falecido tenha feito.
Confira: Veja como receber seguro de vida de falecido sem erros
Confira a seguir como é a duração de acordo com o tipo.
Como vimos anteriormente, a pensão por morte não exige carência. Porém, se o contribuinte tiver feito menos que 18 contribuições mensais, o dependente apenas terá direito a 4 meses de benefício.
Leia também: Como funciona a aposentadoria por tempo de contribuição?
Portanto, para que o cônjuge/companheiro consiga receber a pensão por um prazo maior, o segurado precisa ter 18 ou mais contribuições feitas, variável de acordo com a idade do dependente.
Caso as contribuições tenham sido feitas por mais de 18 meses, a idade do cônjuge/companheiro que irá determinar a validade do benefício. Veja a tabela abaixo:
Idade do dependente na data de óbito do segurado | Duração da pensão por morte |
Menos de 22 anos | 3 anos |
Entre 22 e 27 anos | 6 anos |
Entre 28 e 30 anos | 10 anos |
Entre 31 e 41 anos | 15 anos |
Entre 42 e 44 anos | 20 anos |
A partir de 45 anos | Vitalícia |
Conforme a tabela, é possível ver que a pensão vitalícia somente será dada para o cônjuge/companheiro que tenha mais de 45 anos na data de falecimento do segurado.
Essa mudança veio por meio da Portaria 424/2020, onde o Ministério da Economia alterou o tempo de duração do benefício para cônjuge/companheiro do segurado falecido a partir do dia 01/01/2021.
Anteriormente, a lei estipulava que a pensão vitalícia seria concedida para o cônjuge/companheiro que tivesse a partir de 44 anos.
A lei diz que a pensão por morte apenas será paga ao filho não emancipado até o mês que complete 21 anos de idade.
Ver mais: Veja como solicitar a certidão de dependentes do INSS
Muitos confundem e acham que a concessão da pensão por morte para filhos maiores de 21 anos funciona da mesma forma que a pensão alimentícia, em relação ao filho que está estudando.
O filho maior de 21 anos somente terá direito a continuar recebendo a pensão por morte se for contanto que ele seja:
Portanto, mesmo que esteja na universidade, que era paga pelo falecido, o filho maior de 21 anos não poderá continuar recebendo o benefício.
Caso haja necessidade de revisão do benefício, o prazo inicial para contagem de decadência é feito a partir do primeiro dia do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação da pensão por morte, e não da aposentadoria que a originou.
Agora você já sabe que a pensão por morte não exige carência e que apenas devem ser cumpridos os requisitos necessários para a concessão do benefício.
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Para que o dependente possa receber a pensão por morte por mais de 4 meses, é necessário que o segurado tenha efetuado mais de 18 contribuições mensais à Previdência Social.
A carência do INSS é contada em meses e não em dias. Mesmo se o filiado ao INSS tiver trabalhado 1 dia no mês pagando o INSS, ele terá 1 mês inteiro contanto para a carência.
Carência é o tempo mínimo exigido para usufruir de um benefício. Já o tempo de contribuição é o período que você contribuiu para a Previdência, de forma obrigatória ou facultativa.
De acordo com a Lei 8.213/91, a pensão por morte não exige período de carência para que o dependente comece a receber o benefício.
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