O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um suporte essencial para muitas famílias brasileiras, especialmente aquelas que têm membros com autismo e não podem contribuir com a renda da casa.
Compreender quem tem direito a esse benefício e como funciona, é muito importante para garantir o sustento e a qualidade de vida dessas famílias em todo o Brasil.
Por isso, nesta leitura, vamos explicar o que é o BPC, como ele pode ajudar autistas e as etapas necessárias para solicitar o BPC autismo. Confira tudo a seguir.
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O que você vai ler neste artigo:
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento social, comportamental e comunicativo de uma pessoa.
As características do autismo são bastante variáveis, podendo incluir dificuldades na comunicação verbal e não verbal, padrões de comportamento repetitivos e restrição nos interesses do indivíduo.
Saiba mais: Pessoas com Espectro Autista têm direito ao salário mínimo mensal
O TEA é geralmente identificado na infância e persiste ao longo da vida, com manifestações que podem variar de leves a severas, influenciando consideravelmente a vida do portador.
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um benefício assistencial regido pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), por isso, é comumente chamado de BPC/LOAS.
Trata-se de um benefício que apesar de não ser previdenciário, ou seja, não exigir contribuição à Previdência para ser concedido, é pago pelo INSS.
Ele garante um salário mínimo mensal às pessoas com deficiência, incluindo aquelas com autismo que não têm meios de prover seu sustento nem de tê-lo provido por sua família.
Para conseguir o benefício assistencial BPC para autista, é necessário comprovar algum grau de autismo através da perícia médica do INSS e ter baixa renda familiar.
O BPC é destinado a dois públicos: pessoas com deficiência de qualquer idade (o que inclui autistas) e idosos acima de 65 anos que não tenham meios para se sustentar.
Para ter direito ao BPC, a pessoa com autismo deve atender a certos critérios estabelecidos pelo INSS. Os requisitos incluem:
O BPC não exige que o segurado tenha feito contribuições ao INSS, pois é um benefício de categoria assistencial, ou seja, destinado a dar suporte para pessoas de baixa renda.
Este benefício não dá direito a 13º salário, nem deixa pensão por morte aos dependentes do segurado, e possui o valor fixo de um salário mínimo vigente no ano de pagamento.
Para ter acesso ao BPC, é necessário seguir duas etapas diferentes: o registro no CadÚnico e a solicitação no INSS.
Na etapa do CadÚnico, o responsável familiar deve comparecer a uma unidade do CRAS em sua cidade, portando um documento de cada morador da casa, comprovante de renda e residência.
No momento do cadastro, são avaliados os aspectos sociais e econômicos da família, suas condições de vida, sua renda, sua moradia, entre outros detalhes.
Na segunda etapa, é necessário solicitar o BPC pelo Meu INSS, disponível via site ou aplicativo, ou por ligação para o telefone 135, central de atendimento do INSS.
Confira o passo a passo para solicitar o BPC autismo no Meu INSS:
Acesse o Meu INSS utilizando seu CPF e senha cadastrados.
Selecione a opção “Novo pedido”.
Clique em “Benefícios Assistenciais”, depois escolha entre “Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência” ou “Benefício Assistencial ao Idoso”, de acordo com sua necessidade.
Selecione a opção “Atualizar”.
Confira seus dados e os atualize, se necessário. Depois clique em “Avançar”.
Leia as instruções de solicitação do benefício e faça o envio dos documentos solicitados.
Após a solicitação, o segurado deve comparecer à perícia médica do INSS, onde as suas condições de saúde e do autismo serão analisadas.
No mesmo dia, o resultado da perícia poderá ser consultado através do Meu INSS, na opção “Consultar Pedidos”.
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Se você está em dúvida sobre o que levar na perícia médica do INSS BPC autismo, saiba que é fundamental levar toda a documentação que comprove o diagnóstico e também a renda familiar.
Abaixo estão os documentos mais importantes:
Vale lembrar que quanto mais documentos, especialmente em relação ao autismo, você levar, mais fácil será para que o benefício seja concedido.
Isto porque os exames e laudos médicos comprovam como o autismo afeta a vida do segurado, fator importante para a concessão do BPC.
Além do BPC, pessoas com autismo podem ter acesso a outros benefícios do INSS que podem contribuir para sua inclusão e qualidade de vida. Confira quais são nos próximos tópicos.
O auxílio-inclusão é um benefício voltado para pessoas com deficiência que ingressam no mercado de trabalho.
Ele é uma forma de incentivar a inclusão social e profissional, garantindo um apoio financeiro adicional ao salário.
Para ter direito, o beneficiário precisa estar recebendo o BPC e conseguir um emprego formal.
Leia também: Quem é portador de autismo aposenta com que grau?
Anteriormente, quando o beneficiário do BPC passava a trabalhar, seu benefício era cortado, por conta do aumento na renda.
Por isso, foi criado o auxílio-inclusão, que paga metade do salário mínimo mensalmente ao antigo beneficiário do BPC, para que ele não tenha receio de perder seu benefício ao adentrar o mercado de trabalho e continue contando com o suporte financeiro.
A aposentadoria para pessoa com deficiência (PCD) é um benefício previdenciário que pode ser concedido a trabalhadores com deficiência, incluindo autistas, que cumprem os requisitos de tempo de contribuição ou idade mínima reduzidos.
Esse tipo de aposentadoria é mais vantajoso que as demais, ajudando com que a pessoa com deficiência que trabalha possa ter direito a se aposentar mais cedo.
Especialmente pessoas cujo autismo afeta fortemente sua habilidade para o trabalho terão maior facilidade para conseguir esse benefício.
Existem dois principais benefícios por incapacidade que podem ser solicitados por pessoas com autismo, dependendo da sua condição e capacidade de trabalho:
Para o auxílio-doença, é necessário comprovar a incapacidade temporária para o trabalho através de laudos médicos e perícia do INSS.
Este benefício é concedido quando o trabalhador precisa se ausentar das suas atividades por condições de saúde por um período maior que 15 dias consecutivos.
Já para a aposentadoria por invalidez, a incapacidade deve ser permanente e irrecuperável, também comprovada por meio de laudos e perícia para ser concedida.
A aposentadoria por invalidez pode ser cancelada caso o trabalhador retorne ao mercado, pois é um benefício condicionado à incapacidade para o trabalho.
Entenda: Meu filho recebe o benefício do BPC, eu posso trabalhar?
Ambos benefícios podem ser concedidos à pessoa com autismo, caso ela participe ativamente do mercado de trabalho e se encaixe em uma das situações mencionadas.
Importante: Todos os benefícios que mencionamos neste artigo podem ser solicitados pelo Meu INSS ou ligando para o número 135 para solicitar junto ao atendimento do órgão.
Agora que você sabe que o autista tem direito ao BPC e que este é um direito muito importante para a qualidade de vida dessas famílias, continue aprendendo com a gente!
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Todos os graus de autismo podem dar direito ao BPC, desde que comprovem a condição e atendam ao critério de renda máxima familiar por pessoa de até ¼ do salário mínimo mensalmente.
O laudo deve ser detalhado, contendo o diagnóstico de autismo, assinado por um médico especialista, e, preferencialmente, acompanhado de exames complementares.
Todos os graus de autismo são considerados deficiência, mas a avaliação dos impactos do autismo na vida do indivíduo determinará a concessão de benefícios específicos.
Sim, pais de filhos autistas podem solicitar o BPC e, em alguns casos, podem ter direito a outros benefícios sociais adicionalmente.
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