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Para estar ao lado da pessoa que se ama e dividir a vida com ela, também é preciso entender que as contas do casal devem ser divididas.
De acordo com um estudo da Serasa, divulgado pela CNN Brasil, metade dos casais brasileiros consideram que problemas com dinheiro afetam a relação e que a situação financeira também impacta a vida amorosa.
A pesquisa também aponta que entre casais separados ou divorciados, um dos principais motivos do término da relação foi causado por problemas financeiros, além da falta de comunicação entre o casal.
Manter as contas do casal organizadas e ter uma boa comunicação com o parceiro, já é um bom começo para o sucesso de uma vida feliz a dois.
Para te ajudar com essa questão, preparamos este guia com dicas essenciais sobre como dividir as contas do casal. Continue a leitura!
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O que você vai ler neste artigo:
Falar sobre dinheiro com o parceiro ou parceira nem sempre é algo fácil, pois podem surgir opiniões diferentes.
O ideal é que esse assunto já seja conversado no período de namoro, antes mesmo da união, na fase que antecede o casamento civil ou quando os dois já pensam em morar juntos.
Leia mais: Qual a diferença de custo e despesas? Veja tipos e exemplos
Saber como será a divisão financeira, desde um lanche no shopping, até quem ficará responsável pelas contas do supermercado, torna-se algo importante para se manter um bom relacionamento. Entender como é a relação da outra pessoa com o dinheiro também é essencial.
Caso essa conversa não tenha ocorrido antes, ainda sim é possível implantar boas práticas financeiras no relacionamento.
Para isso, é necessário utilizar estratégias para a divisão de contas em casal. Acompanhe algumas ao longo do artigo.
Uma das melhores formas de cuidar do relacionamento é ter uma organização financeira transparente e com muito diálogo. Por isso, conversar sobre o assunto é muito importante.
A pesquisa da Serasa também revelou que quando o assunto são as despesas da casa, seis em cada dez casais brasileiros fazem o controle mensal das finanças. Embora as informações sejam favoráveis, com certeza, com uma boa conversa, esse número pode aumentar.
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Ao conversar sobre dinheiro no relacionamento, comece mostrando de forma honesta, clara e direta quais são as despesas do casal e os valores das contas. Despesas com boletos e cartões de crédito também devem ser apresentados. Inicie a conversa falando sobre:
Proponha uma divisão justa e equilibrada para que ninguém se sinta sobrecarregado financeiramente.
Seja a divisão feita pela metade ou proporcional ao que cada um recebe, as responsabilidades pela gestão das despesas e pagamentos das contas se tornam uma tarefa de todos. Essa gestão deve ser estabelecida como um acordo.
Mostre que vocês devem trabalhar juntos, organizando as finanças para manterem uma relação mais tranquila e segura.
Manter o orçamento equilibrado, as despesas em dia e as contas pagas é algo que permite ao casal fazer planos para o futuro.
Desde oficializar a união, realizar uma viagem, a compra da casa própria, do primeiro carro ou até mesmo planejar a chegada do bebê.
Leia também: Quanto custa casamento no civil em 2023? Valor e requisitos
Após essa conversa, com o entendimento e o acordo de todos, a divisão das contas do casal deve ser colocada em prática.
Uma opção a ser adotada no momento da divisão das despesas é dividir os pagamentos de forma igualitária.
Caso, por exemplo, o aluguel da casa seja no valor de R$ 1.500,00, cada um fica responsável pela sua metade, pagando por isso o valor de R$ 750,00.
Uma das vantagens desta opção, é quando as duas pessoas possuem uma renda igual ou muito aproximada. Como não há diferença de salários, todos estão em uma posição de igualdade financeira.
Uma desvantagem, é quando ela é utilizada com pessoas que possuem rendas diferentes e um ganha muito mais do que o outro.
Neste caso, a pessoa que ganha menos pode se sentir desfavorável financeiramente, ou seja, após contribuir, contará também com um menor valor para seus gastos pessoais.
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Uma das formas de se estabelecer uma divisão justa e equilibrada das despesas, levando em consideração a renda de cada um, é dividir as contas de forma proporcional de acordo com o que cada um ganha.
O cálculo é feito de acordo com a porcentagem de contribuição para os gastos fixos da casa (aluguel, água, luz, internet). Veja um exemplo:
Eliana possui uma renda de R$ 3.000,00 e Carlos possui uma renda de R$ 2.000,00, logo, o total da renda da casa é de R$ 5.000,00.
Vamos ao cálculo para encontrar a porcentagem a ser paga por cada um proporcionalmente.
Divida o salário de Eliana (R$ 3.000,00) pelo valor total da renda da casa (R$ 5.000,00) e multiplique esse valor por 100. Assim fica:
R$ 3.000,00/ R$ 5.000,00= 0,6 X 100 = 60%
No caso de Carlos.
R$ 2.000,00/ R$ 5.000,00= 0,4 X 100 = 40%
Digamos que as despesas fixas mensais deste casal sejam no total de R$ 2.800,00. Assim, de forma proporcional, quem ganha mais vai contribuir com uma porcentagem um pouco maior, e quem ganha menos irá contribuir com uma porcentagem menor.
Eliana contribui com 60% de R$ 2.800,00.
60 X R$ 2.800,00 / 100 = R$ 1.680,00
Do total de despesas da casa, Eliana paga o valor de R$ 1.680,00.
Carlos contribui com 40% de R$ 2.800,00
40 x R$ 2.800,00 /100 = R$ 1.120,00
Do total de despesas da casa, Carlos paga o valor de R$ 1.120,00.
Utilizando a forma proporcional na divisão das despesas, a pessoa contribui com uma porcentagem equivalente aos seus rendimentos e a divisão se torna justa e equilibrada.
O mais importante é pensar e organizar juntos as finanças, trazendo mais tranquilidade e segurança à relação. Para isso, algumas dicas podem ser utilizadas.
Acompanhe o passo a passo que irá ajudar o casal a falar sobre dinheiro e a dividir as contas:
Coloque em um papel ou planilha os valores recebidos e principalmente as contas a serem pagas.
Entram nessa lista valores como aluguel, luz, água, condomínio, internet, alimentação.
Não se esqueça também de incluir gastos com remédios e lazer, como por exemplo, ir ao cinema.
Também façam a definição de prioridades e vejam o que pode ser cortado como forma de economizar. Fique atento às despesas fixas e variáveis.
Coloquem metas a serem alcançadas. Economizem e invistam no bem estar da relação e no futuro do casal.
Se em um mês sobrou dinheiro, façam investimentos de acordo com objetivos reais. A compra de um eletrodoméstico necessário para a casa ou a comemoração do aniversário em um lugar especial, também entram nos planos.
Emergências e imprevistos acontecem inclusive na vida de um casal. Por esse motivo, construam também em conjunto uma reserva financeira de emergência para ser utilizada nestes momentos.
Uma doença, a perda do emprego, uma obra inesperada são algumas situações.
O casal possuindo essa reserva e se apoiando, com certeza, estes momentos difíceis irão passar muito mais rápido.
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Se o casal planeja morar junto, antes da divisão de gastos é necessário entender qual é a renda de cada um e, assim, qual será a renda total e os gastos da casa.
Isso será a base para realizar definições e acordos, considerando com quanto cada um poderá contribuir. Fazer e planejar um orçamento familiar também é algo muito importante.
Oficializar a união com direito a uma festa, uma viagem de lua de mel ou a compra da casa própria são objetivos a serem pensados juntos.
Para que sejam alcançados a economia e os investimentos, seguir este passo a passo já é um bom começo.
Para isso, a abertura de uma conta conjunta pode inclusive ajudar na realização de um destes sonhos.
Uma conta conjunta é uma conta bancária geralmente feita no nome de duas pessoas.
Ela permite aos titulares diversas transações financeiras, como acesso aos extratos, realizar saques, transferências ou até mesmo solicitar empréstimos.
Os dois tipos de conta conjunta são:
A abertura de uma conta conjunta é um hábito comum entre casais por questões de praticidade e confiança na hora de dividir as contas e administrar despesas, porém ela possui alguns benefícios e desvantagens.
Alguns especialistas defendem que a conta conjunta é uma boa opção para os casais controlarem as despesas da casa.
Para despesas pessoais como a compra de uma roupa ou um corte de cabelo, cada um deve permanecer com uma conta bancária individual.
E quando uma das pessoas do casal tem renda variável?
Neste caso, a renda variável é quando uma das pessoas do casal não recebe um salário fixo mensal.
O ideal é construir o orçamento com base apenas no salário fixo, destinando a renda variável para gastos que também são variáveis e considerando que essa renda irá funcionar como um dinheiro extra, podendo ser dirigido para investimentos.
Agora, quando a renda dos dois é variável, é importante que seja estabelecida uma previsibilidade de ganhos e gastos na construção do orçamento.
O que deve ser analisado é a renda média nos últimos 6 meses para que planos de médio e longo prazo possam ser feitos.
Situações de desemprego ou de perda da renda podem acontecer. Nestes casos, o casal deve reorganizar a divisão dos gastos, rever despesas e verificar se será necessário diminuir o padrão de vida até que tudo volte como antes.
Leia também: Como reduzir despesas fixas
Por isso, é muito importante que o casal tenha uma reserva de emergência para quando este tipo de imprevisto ocorrer.
Caso o casal precise de ajuda para organizar a vida financeira e iniciar uma nova etapa com mais controle, a contratação de crédito para auxiliar nas finanças, com uma taxa de juros mais justa, é uma boa opção.
Leia mais: Conheça aplicativo que empresta dinheiro para pagar contas
Outra situação ocorre quando há a perda de uma das rendas e a reserva financeira se esgota.
Os boletos irão continuar chegando, as despesas irão permanecer e os gastos poderão aumentar. Neste caso, contratar um crédito também é o mais aconselhável.
A possibilidade de utilizar uma quantia alta do FGTS para pagar dívidas existe por meio da antecipação do saque-aniversário.
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Depois de todas essas dicas, se o casal realmente deseja colocar a vida financeira em ordem, vale a pena conhecer a meutudo.
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Conte com a meutudo para ter uma vida financeira, além da amorosa, muito mais tranquila e em ordem.
Geralmente os gastos mensais de um casal incluem aluguel (ou parcela do financiamento da casa própria), condomínio (em caso de apartamento), água, luz, telefone, internet, gás, alimentação, educação dos filhos e lazer.
Começar pelo diálogo já é uma boa iniciativa. A abertura de uma conta conjunta, a divisão igualitária ou proporcional do pagamento das contas, além do uso de planilhas são boas opções.
O que pode ser feito é estabelecer uma divisão justa e equilibrada das despesas, levando em consideração a renda de cada um e dividir as contas de forma proporcional e de acordo com o que cada um ganha.
Não. A conta conjunta é ideal para centralizar e organizar as despesas relacionadas à casa e a vida como casal. Para despesas pessoais, o ideal é que cada um tenha uma conta individualizada.
Alessandra é Jornalista e sempre se interessou por assuntos financeiros e de economia. Muito além dos jornais, do rádio e da TV, agora também como Copywriter, adora escrever para os meios digitais. Como redatora da meutudo produz conteúdo sobre temas importante para a vida das pessoas. Tem paixão pela pesquisa, leitura e escrita. Gosta de viajar para conhecer novos lugares e ter momentos de contato com a natureza.
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Comentário retirado da nossa pesquisa de satisfação 14/04/2023Atenção e o respeito à minha necessidade
Comentário retirado da nossa pesquisa de satisfação 07/03/2023É um aplicativo muito bom e tudo que tem nele é verdade, não fake news
Comentário retirado da nossa pesquisa de satisfação 30/01/2023Achei muito rápido, sem tanta burocracia
Comentário retirado da nossa pesquisa de satisfação 08/03/2023