Apesar do direito previdenciário ser um termo comum quando se trata de aposentadoria, muitas pessoas não sabem exatamente o que ele significa e o que inclui.
No geral, essa área jurídica está presente e garante direitos aos cidadãos em diversas situações ao longo de suas vidas.
Continue a leitura e descubra tudo o que precisa saber sobre o direito previdenciário e quais garantias ele traz junto à Previdência Social.
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O que você vai ler neste artigo:
O direito previdenciário é o ramo do direito público que regula as relações jurídicas entre o Estado e os segurados da Previdência Social.
É por meio do direito previdenciário que são estabelecidas as regras para concessão, manutenção e revisão dos benefícios previdenciários, tais como:
A seguridade social é um conjunto de políticas públicas que visa assegurar os direitos relativos à saúde, à assistência social e à Previdência Social.
Ela tem o objetivo de proteger os cidadãos brasileiros de eventuais adversidades que surjam durante a vida, por meio de assistência e distribuição de recursos financeiros.
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Dessa forma, a seguridade social pode ser oferecida por diferentes entidades, como o Estado, as empresas, os sindicatos ou as organizações da sociedade civil.
Portanto, a seguridade social é importante porque contribui para o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas e das famílias.
Além disso, ela promove a justiça social, cidadania, e ainda estimula o desenvolvimento econômico e social do país.
Ele garante direitos aos trabalhadores e seus dependentes em situações de risco social, como doença, acidente, invalidez, idade avançada, morte ou desemprego involuntário.
Além disso, o direito previdenciário também serve para:
O direito previdenciário se aplica aos trabalhadores urbanos e rurais vinculados à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que fazem parte do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Vale lembrar que o RGPS é um sistema de seguro social que protege milhões de trabalhadores brasileiros, regulamentado pela Lei nº 8.666/1990 e pela Lei nº 11.343/2006.
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A Previdência Social, por sua vez, mais conhecida apenas como INSS, é o órgão responsável por administrar o RGPS para os trabalhadores vinculados à CLT.
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Além disso, o INSS também administra outros regimes específicos de Previdência Social, tais como:
Os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) são sistemas privados que oferecem benefícios aos seus segurados em troca da contratação ou manutenção de uma relação empregatícia.
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Esses RPPS podem ser regulamentados por acordos coletivos ou por leis específicas.
Alguns exemplos de Regimes Próprios de Previdência Social são:
A previdência privada é um conjunto de contratos individuais ou coletivos que buscam garantir os direitos dos trabalhadores em caso de doença, acidente, invalidez, idade avançada, morte ou desemprego involuntário.
A previdência privada pode ser contratual ou voluntária, e sua contratação pode ser feita por meio de:
Os direitos trabalhistas são aqueles relacionados ao trabalho remunerado nas empresas privadas. Eles incluem:
Já os direitos empresariais são aqueles relacionados ao trabalho não remunerado nas empresas privadas. Eles incluem:
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O direito previdenciário está previsto na Constituição Federal de 1988, no artigo 6º, inciso I, que o classifica como um direito social. Nela, fica estabelecido os princípios que o conduzem, dentre os quais se destacam:
Também é regulamentado pela Lei nº 8.212/1991, que trata da seguridade social e de seu plano de custeio, e pela Lei nº 8.213/1991, que trata dos planos de benefícios do INSS.
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A Lei nº 8.212/1991 estabelece as contribuições para o custeio da seguridade social, dentre as quais se destacam:
Já a Lei nº 8.213/1991 estabelece os benefícios da Previdência Social, dentre os quais se destacam:
Atenção: Com a reforma previdenciária de 2019, a aposentadoria por tempo de contribuição passou a exigir também uma idade mínima para que os novos contribuintes possam dar entrada no pedido do benefício.
A Reforma da Previdência, aprovada em dezembro de 2019, promoveu uma série de mudanças no direito previdenciário brasileiro. Dentre as principais mudanças, destacam-se:
As mudanças promovidas pela reforma da previdência visam a aumentar a sustentabilidade do sistema previdenciário brasileiro, que enfrenta um déficit crescente.
O direito previdenciário é orientado por princípios básicos que demonstram os valores e as finalidades desse sistema.
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Esses princípios são normas fundamentais que devem ser observadas na interpretação e na aplicação das regras do direito previdenciário. Confira a seguir alguns deles.
O princípio da dignidade humana é o fundamento de todo o ordenamento jurídico brasileiro, conforme previsto no artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988.
Ele significa que toda pessoa tem um valor essencial e intransferível, que deve ser respeitado e protegido pelo Estado e pela sociedade.
Dessa forma, o direito previdenciário visa a dignidade humana dos trabalhadores e seus dependentes, garantindo renda em situações de vulnerabilidade econômica causadas por eventos que afetem a capacidade de trabalho.
O princípio da proteção ao hipossuficiente significa que as regras da seguridade social devem favorecer quem precisa mais, ou seja, aqueles que estão em situação econômica desvantajosa em relação ao governo ou ao empregador.
Esse princípio se encontra em diversas regras do direito previdenciário, tais como:
O princípio da solidariedade social significa que o direito previdenciário se baseia na cooperação entre a sociedade para proteção social dos trabalhadores e de seus dependentes.
Esse princípio se manifesta no caráter contributivo e obrigatório de filiação à Previdência Social, na:
O princípio do equilíbrio econômico indica que o direito previdenciário deve buscar a harmonia entre os ganhos e gastos da Previdência Social, evitando problemas financeiros no sistema.
Esse princípio se manifesta na observância dos critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial do regime geral e dos regimes próprios de previdência social, na:
O princípio da vedação do retrocesso significa que o direito previdenciário não pode sofrer alterações legislativas que impliquem redução ou supressão dos direitos já reconhecidos aos segurados.
Esse princípio visa garantir a segurança jurídica e a confiança legal dos segurados na manutenção dos seus direitos previdenciários.
Esse princípio se mostra em várias formas, como ao:
A seguridade social, da qual a Previdência Social faz parte, também é orientada por princípios que expressam os valores e as finalidades do sistema de proteção social.
Saiba mais: Como receber benefício do INSS sem ter contribuído?
Esses princípios estão previstos no Artigo 194, parágrafo único, da Constituição Federal. A seguir, confira quais são alguns dos principais princípios da seguridade social.
O princípio da universalidade da cobertura e do atendimento significa que a seguridade deve cuidar de todas as situações que afetam a saúde, a previdência e a assistência social dos cidadãos.
Isso quer dizer que todos devem poder usar os serviços e benefícios da seguridade social, não importa quem são ou quanto dinheiro têm.
Em resumo, é garantir que todos, brasileiros e estrangeiros que moram no país, tenham direito à proteção social, não importando sua situação econômica, social ou profissional.
Esse princípio significa que a seguridade social deve oferecer os mesmos benefícios e serviços para os cidadãos que vivem nas cidades ou no campo, respeitando as diferenças de cada região.
Isso é importante para que as pessoas que trabalham nas cidades e no campo tenham os mesmos direitos e para ajudar todas as regiões a crescerem de forma justa.
É uma maneira de garantir que todos tenham as mesmas oportunidades, não importa onde vivam.
O princípio da seletividade e distributividade dos benefícios e serviços declara que a seguridade social deve priorizar as necessidades básicas dos cidadãos.
Essas necessidades devem ser definidas de acordo com critérios de renda, idade, condição de saúde ou deficiência, entre outros.
Dessa maneira, esse princípio tem como objetivo garantir a eficiência e a efetividade da proteção social, bem como promover a justiça social.
O princípio da irredutibilidade dos benefícios garante que o valor que as pessoas recebem como auxílio não diminua, a menos que a lei diga o contrário.
Isso é importante para manter o valor desses benefícios ao longo do tempo, para que as pessoas possam confiar que o dinheiro que recebem não diminuirá, proporcionando segurança e confiança para quem os recebe.
O princípio da equidade na forma de participação no custeio significa que todos na sociedade devem ajudar a pagar pela seguridade social.
Isso acontece de duas maneiras: por meio de impostos que o governo recolhe de todos e com as contribuições sociais, que as pessoas pagam especificamente para a seguridade social.
Esses recursos são usados para financiar os serviços e benefícios dessa área.
Isso é importante para garantir que todos ajudem a sustentar o sistema e as contribuições sejam justas, conforme a capacidade de cada um, para que todos possam receber benefícios quando precisarem.
O princípio da diversidade da base de financiamento diz que a seguridade social precisa de várias fontes de renda para ser financeiramente saudável.
Isso é importante para evitar depender demais de apenas uma forma de renda e também para ter mais opções de onde tirar dinheiro necessário para manter o sistema de proteção social funcionando bem.
É como ter várias fontes de renda para garantir que as contas estejam sempre em dia.
O princípio democrático e descentralizado da administração significa que a seguridade social deve ser gerenciada de maneira aberta e eficaz pelos governos e pelas pessoas.
Isso ajuda a garantir que todos tenham voz nas políticas de saúde, previdência e assistência social.
Além disso, permite que diferentes regiões organizem seus próprios sistemas da maneira que acharem melhor.
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O Direito Previdenciário trata dos direitos e obrigações da Previdência Social, o qual é um sistema que protege as pessoas de problemas sociais, como doenças, invalidez, morte, maternidade, velhice, desemprego, acidente de trabalho, reclusão e proteção à família.
Os três pilares do sistema previdenciário brasileiro são o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), um regime público, Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), regimes de previdência social dos servidores públicos e a Previdência Complementar, um sistema de previdência privada.
A Lei da Seguridade Social é a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, ao estabelecer os direitos e obrigações dos segurados da previdência social, bem como os seus benefícios previdenciários.
Tem direito ao benefício previdenciário o segurado que contribui com o INSS durante o tempo de carência necessário e que cumpram os requisitos exigidos pela lei. Os requisitos variam conforme o tipo de benefício.
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Comentário retirado da nossa pesquisa de satisfação 14/04/2023Atenção e o respeito à minha necessidade
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