Ainda que a posse não tenha sido tomada oficialmente, o Governo Lula já prevê mudanças e está dando os primeiros passos para a transição de governo no próximo ano.
Inúmeras reuniões têm acontecido, com o intuito de discutir o futuro econômico do país, o que envolve leis trabalhistas, benefícios, entre outros aspectos.
Veja a seguir as mudanças que devem acontecer conforme o que foi discutido até o momento pelo governo eleito.
O que você vai ler neste artigo:
Entre os pontos citados nas discussões, o presidente eleito propõe uma nova legislação “de extensa proteção social a todas as formas de ocupação”.
O propósito é alterar os marcos regressivos da legislação trabalhista atual, que foram agravados pela reforma e assim, restabelecer o acesso gratuito à justiça do trabalho.
O novo governo defende restabelecer a política de valorização do salário mínimo, a fim de devolver o poder de compra aos trabalhadores e segurados de benefícios previdenciários e sociais.
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O salário mínimo é um dos principais tópicos que afetará os brasileiros, com a pretensão de um reajuste após alguns anos com o valor congelado.
O atual governo pretendia alterar o valor para R$1.302, porém o presidente eleito pretende reajustar o salário para R$1.320. A proposta ainda deverá passar pela análise do Congresso Nacional.
Lula iniciou os procedimentos legais através da elaboração da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de transição, que visa fazer a alteração do salário para o valor mencionado.
O PIS/PASEP é um abono salarial pago aos contribuintes de carteira assinada durante o tempo de prestação de serviços formal.
O cálculo do PIS/PASEP é proporcional à quantidade de meses trabalhados, até atingir o piso nacional ao completar 12 meses de contribuição de carteira assinada.
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Este saldo tem como base o salário mínimo vigente, que neste ano corresponde a R$1.212.
Caso o novo salário mínimo seja aprovado, os trabalhadores terão direito ao valor do novo salário, de R$1.320.
O seguro-desemprego é um tipo de poupança que se converte em um benefício pago aos trabalhadores em caso de demissão sem justa causa.
Tem direito a esse seguro os cidadãos que contribuíram de carteira assinada por no mínimo um ano e pode ser solicitado de uma semana a quatro meses após a demissão.
O tempo de pagamento e valor do seguro se baseiam no perfil do trabalhador, no entanto, o valor não pode ser inferior ao salário mínimo vigente, nem superior ao teto do seguro-desemprego.
Por isso, a alteração do salário mínimo também irá influenciar no recebimento deste seguro, com alterações no piso e no teto salarial.
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Já o Benefício de Prestação Continuada (BPC), é pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a idosos com mais de 65 anos de idade e pessoas portadoras de deficiência, ambos que não consigam prover seu próprio sustento e não têm quem o faça.
Este benefício é um suporte financeiro oferecido pelo governo para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Atualmente, o valor deste benefício também acompanha o valor do salário mínimo vigente, por isso, caso haja mudanças, o seu valor irá seguir o piso salarial estabelecido.
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A pretensão do reajuste salarial para o ano de 2023 pelo governo eleito é de R$1.320.
Alguns benefícios e seguros como o PIS/PASEP, seguro-desemprego e BPC acompanham o piso salarial, por isso, devem ter o valor alterado de acordo com o novo salário mínimo.
O aumento ainda não foi confirmado oficialmente, pois a proposta feita pelo governo eleito ainda irá passar pela análise do Congresso Nacional, para então ser aprovada.
Ainda não há um valor consolidado para o teto salarial, mas com o possível aumento do salário mínimo, ele também deverá passar por um aumento.