A reunião realizada pelo presidente do Banco Central e representantes das áreas comerciais, da indústria de cartões e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), terminou mais uma vez sem um acordo definitivo referente ao teto dos juros do cartão de crédito.
O Banco Central atualiza de forma constante o seu banco de dados com o objetivo de mostrar os impactos do parcelamento sem juros sobre a inadimplência, assim como a taxa cobrada pelos bancos.
A instituição tem até 31 de dezembro para apresentar esses resultados ao Congresso. Acompanhe as informações abaixo para entender melhor sobre este assunto.
Confira as melhores soluções
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Produto | Taxa a partir de | Pagamento | |
Empréstimo Consignado | 1,51% a.m | 6 a 96 parcelas | |
Antecipação Saque-aniversário | 1,29% a.m | antecipe a partir de R$50 | |
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O que você vai ler neste artigo:
Para as discussões entre as empresas de cartão de crédito, setores do varejo e bancos, até o momento não foi encontrada nenhuma solução.
Três estudos foram apresentados por diversas organizações dos segmentos mostrando que existe correlação negativa entre o parcelamento sem juros e a inadimplência. Isso representa que esse não seria o motivo para os juros altos atualmente.
De acordo com o Banco Central, os juros do crédito rotativo do cartão de crédito ficaram em 441,1% somente no mês de setembro. Em agosto, a taxa estava em 445,5%.
Atualmente, os juros do cartão de crédito são aplicados de acordo com um percentual sobre o valor emprestado.
A administradora do cartão multiplica o valor devedor por uma taxa de juros diária, adicionando este valor ao que já é devido.
Para exemplificar, se a sua fatura do cartão de crédito chegou no valor de R$ 1.5000 e você pagar somente metade do valor, ou seja, R$ 750,00, os juros do cartão de crédito irão incidir diariamente sobre os R$ 750 restantes.
Saiba também: Entenda como funciona o parcelamento no cartão de crédito
Assim, conforme os dias passam, o total devido vai aumentando, e se você continua utilizando o cartão de crédito para outras compras, no próximo mês, quando a fatura chegar, o valor será uma surpresa, podendo se transformar em uma grande dívida.
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Para permitir a queda das taxas de juros do cartão, a Febraban defende a proposta de limitar o parcelamento em até seis vezes.
Sobre o assunto, os bancos defendem que o parcelado sem juros é um dos motivos para os juros elevados do rotativo do cartão.
Conheça: Simule e descubra quanto você pode antecipar do seu FGTS
O principal argumento apresentado é que o prolongamento no pagamento das compras aumenta o risco de crédito para as instituições financeiras.
O considerado é o potencial dos consumidores não cumprirem os compromissos e consequentemente os juros estarem mais elevados.
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As instituições buscam um acordo definitivo referente ao teto dos juros do cartão de crédito. O Banco Central por meio de estudos, tenta mostrar os impactos do parcelamento sem juros sobre a inadimplência, assim como a taxa cobrada pelos bancos.
Atualmente, os juros do cartão são aplicados de acordo com um percentual sobre o valor emprestado. A administradora do cartão multiplicará o valor devedor por uma taxa de juros diária, adicionando este valor ao que já é devido.
Para permitir a queda das taxas de juros do cartão, a Febraban defende a proposta de limitar o parcelamento em até seis vezes. Sobre o assunto, os bancos defendem que o parcelado sem juros é um dos motivos para os juros elevados do rotativo do cartão.
De acordo com o Banco Central, os juros do crédito rotativo do cartão de crédito ficaram em 441,1% somente no mês de setembro. Em agosto, a taxa estava em 445,5%.