O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar, no dia 3 de abril, um pedido do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contestando a decisão sobre a Revisão da Vida Toda.
Essa revisão permitiria aos aposentados incluir todos os salários que ganharam antes de 1994 no cálculo da sua aposentadoria, aumentando o valor do benefício mensal.
Confira o que já aconteceu no julgamento de Revisão da Vida Toda do STF até agora, como essa decisão afetará aposentados e pensionistas do INSS e muito mais. Continue a leitura!
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O que você vai ler neste artigo:
Na última quinta-feira (21), o STF alterou seu entendimento sobre a Revisão da Vida Toda, uma decisão que afeta diretamente os aposentados e pensionistas do INSS.
A decisão foi tomada após a análise de ações que questionavam a Lei de nº 9.876/99, que estabelece regras para o cálculo dos benefícios previdenciários.
Os ministros determinaram que os segurados não podem escolher uma regra mais benéfica para o cálculo de suas aposentadorias, o que, na prática, derruba a possibilidade de aplicar a Revisão da Vida Toda.
Essa decisão representa uma economia significativa para o governo, ao limitar o cálculo das aposentadorias às contribuições feitas após julho de 1994, excluindo as anteriores a essa data, que poderiam aumentar o valor dos benefícios.
O julgamento marcado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o dia 3 de abril sobre os embargos de declaração das ações de Revisão da Vida Toda é um evento significativo.
Neste julgamento, o STF vai analisar os argumentos apresentados pela União contra a tese da Revisão da Vida Toda, aprovada em dezembro de 2022, e em seguida derrubada pela Corte.
Os ministros discutirão se os beneficiários que já estão recebendo aposentadorias recalculadas terão que devolver os valores ao Governo Federal, o que pode afetar a segurança jurídica e financeira dos aposentados.
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Além disso, o STF também deve esclarecer como ficarão os processos que estão parados na Justiça e qual será o destino dos segurados que já recebem o benefício corrigido.
A decisão do STF vai servir como base para todos os processos sobre o tema, e até o momento a previsão é de que a Corte siga a tendência da decisão tomada em 21 de março, quando a tese da Revisão da Vida Toda foi invalidada.
Se isso acontecer, a possibilidade de aplicar a Revisão da Vida Toda para os aposentados e pensionistas do INSS será definitivamente descartada.
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A Revisão da Vida Toda é uma tese previdenciária que surgiu após a reforma da previdência em 1999, com a Lei de nº 9.876.
Essa lei mudou o cálculo da aposentadoria para considerar apenas as contribuições feitas após julho de 1994, a data de implementação do Plano Real.
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No entanto, muitos aposentados tinham contribuições ao INSS significativas antes dessa data, que não estavam sendo consideradas no cálculo do benefício.
Diante disso, a Revisão da Vida Toda propôs que todas as contribuições ao INSS fossem consideradas, incluindo as anteriores a 1994, o que poderia aumentar o valor da aposentadoria para aqueles que contribuíram com valores mais altos nesse período.
A questão ganhou destaque porque, dependendo do histórico de contribuições do aposentado, a inclusão desses valores antigos poderia resultar em um benefício maior.
A história da Revisão da Vida Toda tem muitas mudanças importantes que afetaram muitos aposentados no Brasil. Aqui está uma linha do tempo detalhada desses eventos:
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No julgamento mais recente, o STF invalidou a tese da Revisão da Vida Toda, que permitia aos aposentados incluir contribuições previdenciárias anteriores a julho de 1994 no cálculo da aposentadoria.
A última decisão do STF, tomada em março de 2024, reverteu uma decisão anterior e determinou que os aposentados não podem mais utilizar a regra da Revisão da Vida Toda para recalcular seus benefícios.
Para o previdenciarista, a Revisão da Vida Toda era uma oportunidade de aumentar o valor da aposentadoria dos segurados, considerando todas as contribuições realizadas ao longo da vida laboral, e não apenas após 1994.
Sim, o STF agendou um novo julgamento para o dia 3 de abril de 2024, onde serão discutidos os embargos de declaração opostos pela União contra a decisão que havia validado a Revisão da Vida Toda.