Na última quinta-feira (4), deputados divulgaram uma nova versão do Projeto de Lei que regulamenta a Reforma Tributária, introduzindo propostas que prometem redefinir o cenário fiscal brasileiro.
Entre as alterações mais significativas estão a revisão das regras de tributação sobre produtos como carne, carros e absorventes, e a inclusão de um sistema de cashback para a Reforma Tributária.
A seguir, confira mais detalhes e descubra como essas mudanças podem afetar o seu bolso.
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O que você vai ler neste artigo:
O novo texto da Reforma Tributária propõe alterações no Imposto de Renda sobre diversos itens de consumo, incluindo:
Abaixo, vamos explorar detalhadamente cada uma dessas mudanças.
A isenção de impostos sobre absorventes é uma das propostas destacadas no novo texto da Reforma Tributária.
Na versão inicial aprovada pelo governo, eles estavam incluídos na alíquota menor, correspondente a 40% da taxação geral.
Outra mudança é que, apesar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter defendido a isenção de impostos para carne bovina e frango, os deputados não incluíram esse ponto no Projeto de Lei.
Assim, permanece em vigor o que foi proposto inicialmente pelo governo: esses produtos serão tributados, mas com uma alíquota inferior à padrão, equivalente a 40% do imposto geral.
Em vez de uma isenção de impostos para esses produtos, o texto propõe a adoção de um sistema de cashback exclusivo para a Reforma Tributária.
Nesse modelo, todos os consumidores pagariam o imposto no momento da compra, sendo que apenas os mais pobres receberiam o dinheiro de volta através de cartões do Cadastro Único (CadÚnico), por exemplo.
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A proposta também inclui o “Imposto do Pecado” sobre carros elétricos. Esse imposto é aplicado em produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.
Leia também: Como a Receita Federal identifica a sonegação de impostos?
Se aprovado, isso resultará em um aumento no custo dos carros elétricos devido à carga tributária mais alta.
Atualmente, os impostos sobre produtos de consumo variam bastante. Por exemplo, a carne bovina e o frango estão isentos de tributos federais, como:
No entanto, a maioria dos estados cobra o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em torno de 7% sobre esses produtos.
Não, a nova proposta não é definitiva. Ela ainda precisa passar pela votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, onde pode sofrer novas modificações.
Confira também: Como fica o Simples Nacional com a Reforma Tributária?
Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira, a previsão é que os deputados votem o texto na próxima semana.
Após essa etapa, o projeto será encaminhado ao Senado. Se aprovado, seguirá para sanção do presidente Lula e, finalmente, poderá se tornar lei.
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O termo “cashback” na Reforma Tributária refere-se a um sistema onde parte do valor do imposto pago na compra de determinados produtos é devolvido ao consumidor, especialmente aqueles de menor renda, como uma forma de aliviar o impacto financeiro da tributação.
Após passar pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, o projeto de Reforma Tributária precisa ser sancionado pelo presidente da República para se tornar lei.
Não necessariamente. A reforma pode reorganizar a carga tributária, mas o objetivo principal é torná-la mais justa e eficiente, não necessariamente aumentá-la.
O texto da Reforma Tributária ainda vai passar pelo Senado e, se aprovado como está, as igrejas, templos e entidades ligadas estas instituições serão isentas de IPTU, IPVA, Imposto de Renda, ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) e ISS.