No final de 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF), garantiu aos aposentados do INSS o direito à Revisão da Vida Toda.
Entretanto, em 2023, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), responsável pelo pagamento dos benefícios previdenciários, entrou com um recurso contra a decisão.
Já em 2024, aconteceram novas atualizações da tese, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a tese da Revisão da Vida Toda ao analisar uma Ação Direta Inconstitucional (ADI) sobre o fator previdenciário.
Para entender melhor sobre o tema, preparamos este material completo sobre o que é a Revisão da Vida Toda e suas atualizações. Confira!
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O que você vai ler neste artigo:
A Revisão da Vida Toda é uma ação judicial que busca reverter os efeitos negativos causados pela Reforma da Previdência de 1999, em algumas aposentadorias.
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O que, de fato aconteceu, foi que as pessoas que se aposentaram após 29 de novembro de 1999 e já contribuíam antes de 1994, não tiveram essas contribuições contabilizadas e, por isso, podem ter sido prejudicadas na hora de se aposentar.
Importante: Vale lembrar que 1994 foi o ano da implantação do Plano Real.
Portanto, as pessoas que contribuíram para a Previdência Social durante outros planos econômicos não tiveram seus salários contabilizados e podem ter saído no prejuízo na hora do cálculo para receber a aposentadoria.
O Supremo Tribunal Federal (STF) tem total relação com a Revisão da Vida Toda, já que nos últimos tempos eles estavam julgando se era precedente o pedido e a liberação da revisão com a inclusão dos valores antes de 1994.
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Por isso, podemos afirmar que a Revisão da Vida Toda depende exclusivamente da aprovação do STF para que os aposentados e pensionistas tenham acesso à análise.
Mas, devemos lembrar que a relação entre o STF e o INSS é de tensão, já que o Instituto não aceitou bem a decisão que permite a Revisão da Vida Toda.
Atualmente, o STF analise os seguintes pontos do recurso do INSS:
A última reunião do STF sobre a Revisão da Vida Toda aconteceu no dia 21 de março de 2024.
Neste dia, a Corte definiu pela derrubada da tese da Revisão da Vida Toda, após análise de 2 ADI’s (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a Lei 9876/1999.
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Com a decisão do STF, o fator previdenciário foi considerado constitucional e, desta forma, os ministros confirmam que ele foi usado de maneira correta na hora de fazer o cálculo da aposentadoria.
Importante: O fator previdenciário não é mais utilizado após a Reforma da Previdência de 2019.
Essa posição do STF faz com que os beneficiários do INSS não possam escolher o regime que mais os beneficia.
Entretanto, apesar da derrubada da tese, ainda há a possibilidade de manutenção da Revisão da Vida Toda por meio do recurso do INSS e do recurso do IEPREV (Instituto de Estudos Previdenciários).
O IEPREV protocolou um recurso solicitando um limite dos efeitos dessa derrubada sobre a revisão.
O Instituto de Estudos Previdenciários também pediu que sejam mantidos os direitos dos aposentados e pensionistas que já haviam entrado na justiça com o pedido da Revisão da Vida Toda antes do dia 21 de março.
Porém, é necessário aguardar o julgamento do recurso por parte do STF, já que o presidente do STF, ministro Roberto Barroso, adiou o julgamento que aconteceria no dia 3 de abril, e não definiu uma nova data.
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A Revisão da Vida Toda funciona como uma revisão de benefícios do INSS para aquelas pessoas que já contribuíam para a previdência antes de 1994.
Atualmente, não é possível solicitar a Revisão da Vida Toda, após o STF definir que o fator previdenciário é constitucional.
Entenda mais: Revisão de aposentadoria INSS: o que é e como solicitar?
Entretanto, caso o beneficiário do INSS achar que tem direito, o ideal, além de acompanhar as análises do STF, é procurar um especialista da área.
Este profissional deverá ter acesso a todos os documentos que comprovem os valores recebidos no período, a fim de realizar o cálculo.
Somente com o cálculo é que será possível afirmar que um novo cálculo de aposentadoria será mais vantajoso que o utilizado anteriormente, já que este cálculo é fundamental para que se possa dar entrada na ação de revisão da aposentadoria.
Importante: Somente após esse cálculo é que o especialista pode informar se vale ou não a pena entrar com a ação judicial.
Lembre-se, com a derrubada da Revisão da Vida Toda, novos pedidos estão parados. Mas nada impede que você procure um profissional e verifique se há a possibilidade de entrar com uma ação judicial.
Você deve estar pensando que todas as pessoas que se aposentaram após 26 de novembro de 1999 têm direito à Revisão da Vida Toda, não é mesmo? Mas não é verdade!
Leia mais: Revisão de aposentadoria após dez anos: como funciona?
Com base nas regras do INSS, é preciso ter solicitado a aposentadoria nos últimos 10 anos, porém, antes da última Reforma da Previdência de 2019.
Além disso, é preciso que você tenha se aposentado com as regras após a Reforma de 1999. Por isso, antes de dar entrada no processo, é necessário verificar com calma se você realmente tem direito à revisão.
Para a solicitar a revisão de aposentadoria é muito importante consultar um especialista, como dissemos anteriormente.
Além disso, é preciso levar para ele documentos que comprovem os valores dos salários. São eles:
Você consegue o CNIS pelo site ou aplicativo Meu INSS. Lembre-se que para acessar, é preciso ter uma senha cadastrada.
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Após a análise desses documentos e de fazer o cálculo, o especialista deverá entrar com a ação judicial de revisão de aposentadoria.
Atenção: Com a derrubada da tese da Revisão da Vida Toda pelo STF, é necessário aguardar o julgamento do recurso do INSS e do IEPREV.
Mas, já é possível reunir a documentação e realizar o cálculo para saber se tem ou não direito à revisão!
A revisão da aposentadoria só vale a pena para aquelas pessoas que recebiam altos salários antes do início do Plano Real, que aconteceu em julho de 1994.
Saiba mais: Como calcular o desconto do INSS nos salários
Para os aposentados que ganhavam menos, ao incluir as remunerações antigas, de valores mais baixos, podem ter seu benefício diminuído.
Para saber se a Revisão da Vida Toda é vantajosa, é preciso que um especialista faça o cálculo e inclua os valores de contribuições ao INSS feitas antes de julho de 1994.
Saiba mais: Tabelas de contribuição INSS 2024, 2023 e mais com dedução
Esta etapa de análise e cálculos é importante para verificar se a aposentadoria poderá aumentar com a ação judicial e evitar surpresas desagradáveis.
Você está acompanhando o julgamento da Revisão da Vida Toda e aguarda o resultado para que possa solicitar a revisão da aposentadoria?
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É a possibilidade de recalcular as aposentadorias dos beneficiários do INSS, incluindo na média salarial, as contribuições feitas antes de julho de 1994.
O julgamento do recurso do INSS foi adiado sem data marcada para acontecer. Com isso, é preciso aguardar que seja remarcado e analisado pelo STF a fim de saber se irão manter ou não a Revisão da Vida Toda.
Neste momento, é necessário aguardar a análise do recurso do INSS e do IEPREV que poderão manter o direito à revisão para alguns aposentados e pensionistas que já haviam pedido antes da derrubada da tese em 21 de março de 2024.
O INSS pede a limitação da Revisão da Vida Toda, argumentando sobre o impacto financeiro e a necessidade de esclarecimentos. O órgão quer impedir a aplicação da revisão para benefícios previdenciários já extintos, além de contestar decisões judiciais que negaram o direito à revisão.
Sim, também é cabível, mas é preciso fazer os cálculos a fim de verificar se a pensão não será diminuída.
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