A tabela de consumo de energia elétrica foi feita para auxiliar os consumidores a compreenderem e controlarem seu consumo de energia elétrica e também promover a conscientização energética e incentivar a adoção de hábitos mais sustentáveis.
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O que você vai ler neste artigo:
Confira a tabela com alguns itens básicos encontrados em uma residência e seus consumos médios de energia elétrica.
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É importante ressaltar que esses valores são apenas estimativas e podem variar dependendo do modelo específico do equipamento e da forma como são utilizados:
Itens básicos e Consumos médios | ||||
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Item | Potência (Watts) | Tempo de uso diário (horas) | Consumo Diário (Wh) | Consumo mensal (kWh) |
Geladeira | 100 | 8 | 800 | 24 |
Televisão | 50 | 4 | 200 | 6 |
Lâmpada (4 unidades) | 10 | 6 | 240 | 7.2 |
Ventilador | 60 | 5 | 300 | 9 |
Máquina de lavar (1 ciclo) | 500 | 1 | 500 | 15 |
Ferro de passar | 1000 | 1 | 1000 | 30 |
Computador | 100 | 3 | 300 | 9 |
Carregador de celular | 5 | 2 | 10 | 0.3 |
Chuveiro elétrico | 4000 | 0.5 | 2000 | 60 |
Fogão elétrico | 1500 | 1 | 1500 | 45 |
Total | 4650 Wh | 139.5 kWh |
Para fazer o cálculo do consumo de energia mensal com base na tabela, basta seguir as orientações abaixo:
Lembre-se de que esses valores são estimativas e podem variar dependendo do uso real dos equipamentos.
Confira a variação das tarifas de energia elétrica conforme as regiões do Brasil.
Regiões e Tarifas | |
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Região | Tarifa |
Sudeste | R$ 0,80 |
Sul | R$ 0,85 |
Nordeste | R$ 0,75 |
Norte | R$ 0,70 |
Centro-Oeste | R$ 0,80 |
É importante estar ciente de que as tarifas de energia elétrica podem variar de região para região, conforme as políticas e regulamentações específicas de cada localidade.
A maioria dos consumidores não está ciente sobre o que está embutido no custo da energia elétrica e, para esclarecer essa questão, é necessário entender como o setor elétrico funciona.
O processo começa com as geradoras, responsáveis por produzir a energia, enquanto as transmissoras têm o papel de transportá-la do ponto de geração até os centros consumidores.
Em seguida, as distribuidoras levam essa energia até as residências dos cidadãos. Além disso, existem as comercializadoras, empresas autorizadas a comprar e vender energia para os consumidores livres, que geralmente têm um maior consumo de energia.
Entendido o processo é possível saber que o cálculo da tarifa é feito com base em todas essas etapas: energia gerada + transporte de energia até as unidades consumidores (transmissão e distribuição) + encargos setoriais.
Os encargos setoriais citados acima e tributos são instituídos por lei e não pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Veja também: Como parcelar conta de água pela internet
Alguns desses encargos incidem apenas sobre o custo da distribuição, enquanto outros estão incluídos nos custos de geração e transmissão.
Portanto, quando a fatura de energia elétrica chega ao consumidor, ele está pagando pela compra da energia (custos do gerador), pela transmissão (custos da transmissora) e pela distribuição (serviços prestados pela distribuidora), além dos encargos setoriais e tributos correspondentes.
As tarifas de energia elétrica são calculadas para diferentes classes de consumidores, definidas na Resolução Normativa ANEEL n.º 414, de 2010.
Veja também: Como cadastrar número do NIS para tarifa social de energia?
Aqui trataremos sobre a classe residencial e suas 5 subclasses. Confira:
São as unidades consumidoras que utilizam a energia elétrica para fins domésticos, como iluminação, eletrodomésticos, etc.
São as unidades consumidoras que atendem aos critérios de enquadramento estabelecidos pela ANEEL, como renda familiar por pessoa menor ou igual a meio salário mínimo, inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais do Governo Federal, entre outros.
Leia também: O que é Tarifa Social de Energia Elétrica e quem tem direito?
Essas unidades têm direito a um desconto na tarifa de energia elétrica, que varia conforme o consumo mensal.
São as unidades consumidoras localizadas em comunidades indígenas reconhecidas pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), que também têm direito ao desconto na tarifa de energia elétrica, mas com um limite maior de consumo mensal para obter o benefício.
São as unidades consumidoras cujo titular ou um dos moradores seja beneficiário do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
O BPC é um benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência que comprovem não ter meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.
Conheça também: Como parcelar conta de luz
Essas unidades também têm direito ao desconto na tarifa de energia elétrica, com o mesmo limite de consumo mensal das unidades residenciais de baixa renda indígena.
São as unidades consumidoras localizadas em edificações coletivas, como condomínios, vilas, cortiços, etc., que atendam aos critérios de enquadramento da classe residencial baixa renda e que possuam medição individualizada.
Essas unidades também têm direito ao desconto na tarifa de energia elétrica, com o mesmo limite de consumo mensal das unidades residenciais de baixa renda.
Confira a tabela abaixo com as classes de consumo e tarifas cobradas.
Classes de Consumo e Tarifas | |
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Classe de Consumo | Tarifa |
Residencial | R$ 0,80/kWh |
Residencial baixa renda | R$ 0,40/kWh |
Residencial baixa renda Indígena | R$ 0,30/kWh |
Residencial baixa renda BPC | R$ 0,30/kWh |
Residencial baixa renda multifamiliar | R$ 0,50/kWh |
Entender a conta de energia elétrica é importante para ter clareza sobre os valores cobrados e monitorar o consumo.
Aqui está um passo a passo que ajuda a compreender os elementos essenciais da conta de energia e como utilizar o painel “Entenda sua conta” criado pela ANEEL:
A partir desses dados será possível verificar a fatura total e saber quanto você paga por cada etapa do fornecimento de energia elétrica.
Mas vale ressaltar que as tarifas mencionadas não incluem ICMS, PIS/COFINS nem Contribuição de Iluminação Municipal (CIP). Por esse motivo, podem apresentar valores diferentes dos que estão na conta.
Dica: Caso o painel não abra de primeira vez, recarregue a página novamente.
Existem algumas práticas que podem ser adotadas no dia a dia que ajudam a diminuir o consumo e desperdício de energia e, consequentemente, reduzir o valor da conta. Confira:
Substitua as lâmpadas incandescentes e fluorescentes por lâmpadas de LED mais eficientes. Elas consomem menos energia e tem uma vida útil mais longa.
Certifique-se de apagar as luzes sempre que sair de um cômodo. Também é recomendável aproveitar a luz natural durante o dia, abrindo cortinas e persianas.
Em vez de usar o ar-condicionado constantemente, abra as janelas e deixe o ar fresco circular pela casa.
Use cortinas ou persianas para bloquear a entrada direta de luz solar durante os períodos mais quentes do dia.
Ao comprar novos eletrodomésticos, verifique a classificação energética. Opte por aparelhos com classificação A ou superior, pois eles são mais eficientes e consomem menos energia.
Quando não estiver usando a TV, o computador, o console de videogame ou outros aparelhos, desligue-os completamente em vez de deixá-los em modo de espera.
O consumo de energia em standby pode ser significativo ao longo do tempo.
Use a capacidade total da máquina de lavar roupas ou louças antes de executá-las. Opte por ciclos de água fria sempre que possível e evite usar a secadora de roupas, optando pelo varal.
Lembre-se sempre de se manter informado sobre dicas adicionais de economia de energia e compartilhe essas informações com sua família e amigos.
Pequenas mudanças nos hábitos diários podem fazer uma grande diferença ao longo do tempo e não apenas reduzirá suas contas de eletricidade, mas também ajudará a preservar os recursos naturais e a reduzir o impacto ambiental.
Antes de apresentarmos os programas de Eficiência Energética (EE) e Incentivos disponíveis no país, é importante entender o intuito desses programas.
A Eficiência Energética (EE) é a utilização racional de energia, ou seja, quando se obtém o mesmo resultado utilizando uma quantidade menor de energia.
As ações de EE podem trazer benefícios como a redução da necessidade de expansão da oferta de energia, a diminuição da emissão de gases de efeito estufa e a redução do custo da energia para os consumidores.
O PEE é um programa da ANEEL que obriga as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica a aplicar anualmente um montante de sua receita líquida em projetos de EE que demonstrem a importância e a viabilidade econômica de melhoria da eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de energia.
O Procel é um programa do MME que visa estimular a racionalização do consumo de energia elétrica, por meio da eliminação dos desperdícios e do aumento da eficiência dos equipamentos, processos e sistemas que utilizam essa forma de energia.
Ele atua em diversos segmentos, como edificações, indústria, iluminação pública, saneamento e agricultura.
O PBE é um programa do Inmetro que visa informar ao consumidor sobre o desempenho energético dos produtos comercializados no país, por meio de etiquetas que indicam o nível de eficiência energética dos mesmos.
O programa abrange produtos como eletrodomésticos, veículos automotores, edificações residenciais e comerciais, entre outros.
No cenário global, vários países têm adotado programas de eficiência energética e incentivos como parte de suas estratégias para diminuir as mudanças climáticas e promover a sustentabilidade.
Essas iniciativas não apenas contribuem para a redução das emissões de gases de efeito estufa, mas também proporcionam benefícios econômicos, sociais e ambientais de longo prazo, como mencionamos anteriormente.
Para acessar outras tabelas úteis como esta, clique na opção “ferramentas” do menu, que fica na parte superior da página.
Identifique sua região, acesse a tabela de tarifas, identifique as categorias de consumo (residencial, residencial baixa renda…), verifique as faixas de consumo e tarifas, calcule o valor da tarifa e considere os adicionais (impostos, encargos, bandeiras tarifárias…)
Sim, as tarifas de energia variam entre as diferentes distribuidoras, pois elas são calculadas conforme os custos de cada empresa para prestar o serviço de fornecimento de energia elétrica aos consumidores.
Não, as tarifas mencionadas não incluem ICMS, PIS/COFINS nem Contribuição de Iluminação Municipal (CIP). Por esse motivo, podem apresentar valores diferentes dos que estão na conta.
É preciso identificar os itens que deseja calcular, anotar a potência e tempo médio de uso diário, converter de Watts para quilowatts. Multiplicar a potência de cada item pelo tempo de uso diário em horas para obter o consumo diário em kWh, somar todos os valores e depois multiplicar por 30 (dias).
Sim, existe o desconto da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) para famílias de baixa renda que estão inscritas no Cadastro Único. Estão incluídas no programa pessoas que recebem BPC, comunidades indígenas reconhecidas pela FUNAI, beneficiários do Bolsa Família, entre outros.